quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ANÁLISE AO MANDATO (06/09) QUE AGORA TERMINA

EDITORIAL:
No anterior boletim, escrevemos a intervenção do Arménio:”avançou com a necessidade de proibição de estacionamento junto à casa do Sr. Manuel Augusto, no Largo S. Sebastião”. Fomos informados de que a casa já não pertence a este Srº mas sim a sua filha Carina Figueiredo. Aqui fica a rectificação e os pedidos de desculpas.
Com a edição deste Boletim terminamos um ciclo de quatro anos em que nos propusemos editá-lo após cada reunião da Assembleia de Freguesia. Esta foi uma promessa eleitoral que cumprimos.
Nesta última edição não queremos fugir ao que foi sempre a nossa linha orientadora: dar a conhecer as nossas iniciativas na A.F. Este é o documento apresentado na última A.F. realizada no dia 23 de Setembro. É um documento grande, extenso sabemo-lo, mas é um testemunho para ser lido e não para ser ler.

Transcrevemos na íntegra, a visão da CDU ao que ficou por realizar e às promessas feitas pelos actuais detentores do poder na Junta no mandato 2006/2009.



(Nota:porque é um documento extenso iremos apresentá-lo por três vezes de duas folhas cada)


PROMESSAS

Escassos dias nos separam de nova consulta eleitoral para as Autarquias, portanto esta é a última Assembleia de Freguesia (A.F.) do mandato 2006/2009. Por via deste facto chegamos à conclusão de que a maioria dos presentes já não farão parte do próximo órgão autárquico a ser eleito.
Também por vias destes factos – e levando a sério o que foi dito na imprensa regional ”saem com o sentimento do dever cumprido” – deixamos nesta A.F. uma análise ao que foi este poder e as promessas enganosamente oferecidas pela maioria Quiaios Sempre (Lista de Independentes).
Promessas anunciadas e transformadas em objectivos num programa eleitoral que urge recordar, em final de mandato.
1460 dias passaram, findos os quais se impõem algumas questões:
- O que ganhou a Freguesia com este mandato falsamente independente?
- Onde estão as obras prometidas, ou outras não prometidas, com as quais esta terra, e as suas gentes, possam estar orgulhosas?

Muitas interrogações se podiam aqui argumentar, mas não vale a pena os resultados estão à vista.
É angustiante e preocupante no estado em que deixam esta Freguesia.
Num exame que sem ser exaustivo ou pretensioso procuramos dar a conhecer factos indesmentíveis para que conste no futuro, e faça parte como testemunho da memória colectiva desta Freguesia.

Comecemos pois, por citar o que consta no programa eleitoral da Maioria “Quiaios Sempre em 2005”:

Saneamento Básico
“Devemos fechar o ciclo do saneamento básico em toda a freguesia e continuar a resolver as questões pontuais de mau funcionamento”
Sabendo como sabemos que a responsabilidade é da Câmara Municipal/Águas da Figueira não podemos de imputar culpas à Junta de Freguesia no retardar desta obras.
Dado que as entidades responsáveis, em tempo oportuno (Dezembro 2007) enviaram para a Junta peças desenhadas onde indicava obras a concretizar Ervedal e Casal Novo (?), apesar de moções e protestos aprovados em A.F. estas obras mais não passaram de uma miragem.
Passado o mandato, o que temos? 60% da freguesia não possui este serviço básico primário e fundamental.
Não nos atirem essa frase feita “de que não há dinheiro derivado à crise internacional”.

Acessibilidades
Voltamos a citar o que consta no programa eleitoral da Maioria “Quiaios Sempre em 2005”:
“A construção da Circular Rodoviária Exterior de Quiaios já definida no actual mandato (2001), vai criar um espaço entre a povoação e esta via, que se situa dentro da Rede Natura 2000, para o qual importa cativar fundos comunitários”

Onde está a Circular Rodoviária Externa a Quiaios? Depois transvestida em Variante a Quiaios – com uma zona pedonal – foi matéria de pedido a fundos comunitários feitos ao QREN – pela Comunidade Intermunicipal B. Mondego (?) – para a sua execução, vindo posteriormente a ser (nos jornais) declarado pelo Junta que se iria fazer em duas fases:
-a primeira entre Colégio de Quiaios e a Praia
-a segunda ligação ao nó da A17 mais tarde.
(continua)

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