domingo, 22 de junho de 2014

PERGUNTAS COLOCADAS AO EXECUTIVO DA JUNTA


























 Exma. Sra.
Presidente do Executivo da Junta de Freguesia de Quiaios,


Dada a sua ausência, e como decidido na última sessão da Assembleia de Freguesia de Quiaios
realizada a 30 de Abril de 2014, compete-me enviar a V. Exa. um conjunto de questões que foram

colocadas pelos membros que constituem esta Assembleia, e que não obtiveram resposta, ou cuja
resposta foi considerada insuficiente.
Solicito, assim, resposta a estas questões por forma a delas dar conhecimento à Assembleia tão
breve quanto possível.


1. Os votos aprovados na última sessão da Assembleia (27.12.2013) chegaram aos
destinatários, já que não foram referidos na Assembleia Municipal?
2. As passadeiras sobre as dunas na Praia de Quiaios estão cheias de areia. Junto ao bar
“Bar’t” estas foram limpas esta semana (semana da Assembleia). É o início da limpeza de
tudo? Qual foi o critério por terem começado por uma zona de acesso à praia quase não
utilizada nesta fase, e não pelas zonas mais movimentadas, visto ser espectável que a zona
principal da praia estivesse limpa?
3. Sobre a manutenção das passadeiras, e segundo informação distribuída, a ARH informou
que o contrato de empreitada está no Tribunal de Contas. O que é que se passa com esta
empreitada?
4. Os limites da freguesia foram alterados. As placas que delimitam a mesma mantêm-se nos
mesmos locais da anterior delimitação. Há algum plano da Câmara Municipal para proceder
a esta alteração ou cabe à Junta de Freguesia repor estas placas?
5. A 15 de Junho abre a época balnear. Está alguma coisa tratada? Quanto aos nadadores salvadores
como está a ser tratada a questão da contratação destes? É a Câmara que 
trata? É por concurso? Quem tem essa responsabilidade?
6. Quanto à questão do Hotel, referente à descarga ilegal de efluentes. Em que ponto se
encontra esta situação, visto ter havido condenação, e supostamente a Junta de Freguesia
também estar a ser implicada?
7. A Assembleia gostaria de ser esclarecida sobre uma questão enviada por em elemento, via
email, ao Executivo, e que tem a ver com a suspensão do PU da Praia, e sobre o
estabelecimento de medidas preventivas, como foi divulgado na comunicação social. O que
é que o Executivo sabe sobre o assunto e qual é o seu envolvimento?
8. Quanto à Piscina da Praia de Quiaios. Percebe-se pela informação escrita distribuída pelo
Executivo que arrumaram o armazém e estão a intervir na maquinaria. Quem está a fazer a
intervenção? É prestação de serviços? É serviço de voluntariado? Quem foi a pessoa
contratada para realizar o trabalho na casa das máquinas?
9. Quanto à dívida à Segurança Social. Foi apresentada uma declaração de não dívida, isto é, a Segurança Social assume que não há dívida, e segundo depoimento do anterior Presidente na sessão, foi sempre pago tudo o que esta entidade definiu que se tinha que se lhes pagar.
Será que não pagámos a dobrar? Será que deveríamos ter pago o valor indicado sem contestar?





10. É intenção do Executivo contestar formalmente junto da Segurança Social o atraso na


libertação da reforma da Mª Eugénia? E é intenção contestar o facto de durante muito


tempo a própria Segurança Social ter na plataforma online a taxa errada, sem que esta


pudesse ser alterada, e que agora esta entidade conteste o dinheiro em falta?


11. Supostamente a Junta de Freguesia perdeu o direito ao usufruto de gasóleo agrícola por


causa da dívida à Segurança Social. Será que esta declaração (de não dívida) não servia para


este propósito, já que estava válida?


12. Quando é que o Executivo teve conhecimento desta dívida, visto ter sido deliberado em


Abril o pagamento da mesma?


13. Qual a posição do Executivo sobre o Acordo de Execução de Delegação de Competências


firmado com a CMFF, nomeadamente quanto à relação entre o valor total transferido e as


competências atribuídas?


14. Relativamente à Revisão Orçamental, a Assembleia gostaria de saber os critérios e a


justificação para distribuição dos valores pelas respectivas rúbricas.


Foi por vários elementos manifestada a intenção de colocar mais questões, mas estas foram


aquelas às quais foi solicitada resposta.


Com consideração,


O Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia











(António José Bento Marinheiro



































domingo, 8 de junho de 2014

BOLETIM DA CDU QUIAIOS - ASSEMBLEIA DE FREGUESIA



Uma rectificação e um pedido de desculpas. Na última edição do nosso boletim cometemos uma gaffe. Assim escrevemos;
Projecto de um empreendimento mais campo de Ténis de 19 buracos para o local mais terreno circundante”.
Ora, como esta bem de ver a frase correta deveria ser;
Projecto de um empreendimento mais campo de Golf de 19 buracos para o local mais terreno circundante”.
Mais uma vez as nossas desculpas aos leitores.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
            Por falar em leitores. Como deram conta o nosso boletim começou a ser entregue na residência dos habitantes da freguesia via CTT. Melhor dizendo, na casa de alguns pois a edição é restrita, apenas de mil e trezentos boletins, sendo enviados apenas mil. Os restantes são distribuídos pelas colectividades, cafés e locais com interesse.
Um dos critérios de distribuição é a entrega nas habitações com endereço postal. O que quer dizer; na próxima distribuição pode ser alterada a entrega por via desta norma. Ou seja, quem recebeu agora, pode não receber da próxima.
Será um critério redutor. É sem dúvida. A CDU, não tem capacidade financeira para suportar a impressão e o envio a todos e a cada um.
            Então porque o fazemos só agora? Como é sabido, a CDU neste mandato tem um eleito que a cada presença na A.F recebe como senha de presença o valor de 13,74€ que disponibiliza para cobrir parte das despesas com o envio. A diferença é suportada com o resultado das senhas de presença dos restantes eleitos do concelho.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Abril vive, Abril viverá.
Comemoramos os 40 anos desse acontecimento maior da nossa história, o 25 de Abril de 1974. Dia em que um levantamento militar logo seguido de um levantamento popular, culminando uma prolongada e heroica luta antifascista, punham fim à mais longa ditadura fascista da Europa. 48 anos de terror que tolheram o desenvolvimento do País, comprometeram a nossa soberania e independência nacionais, colocaram as alavancas da nossa economia nas mãos de grandes monopolistas e latifundiários, foram responsáveis por uma das maiores vagas de emigração da nossa história, conduziram a uma guerra colonial em três frentes com muitos milhares de mortos e feridos dos dois lados, deixaram um imenso rasto de miséria, atraso, obscurantismo e isolamento.
Portugal é hoje uma república que, apesar de limitada na sua soberania, tem uma Constituição que reflecte grande parte desses valores. Importa defendê-la. Importa continuar a luta nas empresas, locais de trabalho e nas ruas bem como nos órgãos do poder e junto deles. Importa prosseguir a luta ideológica e o esclarecimento para a próxima batalha eleitoral.
40 anos são volvidos sobre o 25 de Abril de 1974. Muitas das conquistas sucumbiram à ofensiva do grande capital. O Portugal de Abril é hoje quase irreconhecível no quadro de desastre económico, político, social e cultural para que as políticas de direita arrastaram o País. Mas os valores de Abril ganharam raízes fundas na sociedade portuguesa. E Abril vive e viverá porque a luta do povo português continua pela ruptura com a política de direita, por uma política patriótica e de esquerda, pela democracia avançada, pela sociedade socialista que a Constituição, apesar de mutilada, continua a consagrar.
Hoje, como antes do 25 de Abril, há quem considere o povo português despolitizado, apático e conformado. Mas a verdade é que, apesar de tantas dificuldades, não deixou cair os braços. Tem os olhos na Revolução de Abril cujas marcas e valores são sementes de futuro.
Por isso mesmo marcou presença nas comemorações do 25 de Abril, do 1.º de Maio e nas lutas que virão. Sem esquecer a grande jornada de 25 de Maio, reforçando, pelo voto, a CDU.
Porque todo o tempo é de Abril, quando de luta é feito o tempo que vivemos.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Sala das sessões da Junta de Freguesia, 30 de Abril teve lugar a 4º reunião ordinária da A.F. Uma ordem de trabalhos exigente e longa.
Em virtude deste panorama a nossa descrição dos factos vai ser mais breve dado o espaço que dispomos.
Sem a presença da Presidente e Tesoureira do Executivo sem qualquer explicação plausível demonstrou a falta de respeito que tem pela A. F.
Esteve a cargo do Secretário do Executivo a tarefa de exercer as demais competências legais e delegadas bem como exercer e prestar informações e esclarecimento. Trabalho exigente e responsável que ficou aquém da exigência do cargo. Usurpou espectativas e desejos que concentramos nas explicações de problemas prementes na freguesia que deveriam ser apresentados, tratados e esclarecidos no local próprio A.F. Na verdade as explicações e argumentos apresentados e transmitidas não passaram de uns lacónicos; ”Não sei”, Está a ser tratadoou “tem de preguntar à Sr. Presidente”. Muito pouco. Muito pouco mesmo para quem faz parte do executivo e assiste regularmente às reuniões.
A. F. entendeu, por consenso, colocar por escrito as dúvidas e incertezas.
A secretária da mesa iniciou a reunião, dando a conhecer o expediente recebido no espaço que medeia entre as A.F.
Foi lida a acta da reunião extraordinária que vincula o protocolo de cedência da instalação pertença da Junta de Quiaios à Delegação de Quiaios da Cruz Vermelha. Este protocolo foi aprovado por unanimidade.
 
- Voto de protesto, aprovado por maioria, sobre o estacionamento pago no Hospital distrital da Fig. da Foz apresentado pole PSD.
- Também pelo PSD foi apresentado outro voto de protesto, aprovado por maioria, sobre a condição em que se encontra a estrada do Cabo Mondego, enforca cães, fundamental para a freguesia e suas valências. É público que esta força política apresentou na A. M de Fevereiro uma declaração sobre a matéria. A resposta que obteve da Câmara «e que antes da abertura da época balnear se actuaria na estrada. Aguardemos.
- A CDU apresentou duas moções: a primeira sobre a passagem da data e comemorações dos 40 anos sobre o 25 de Abril de 1974. Foi aprovada por maioria. A segunda sobre a reposição das freguesias roubadas ao Povo que em campanha eleitoral afirmámos que quando houver condições e as populações assim o entenderem as freguesias voltarão ao seu devido lugar. Esta proposta foi rejeitada com 6 votos contra, 2 abstenções e um voto a favor.
 
Comentário nosso: é gratificante observar que no seio do arco da divida, do poder e da rotatividade (PSD, PS) estas propostas levaram a uma atrapalhação e azia digna de assinalar uma espécie de “angina de peito”.
Na moção sobre o 25 de Abril o PSD entendeu que estávamos a atacar o Governo e daí o seu voto contra o PS votou a favor. Na moção sobre a reposição das freguesias ao seu lugar inicial antes da troika, o PS como responsável pela inscrição no chamado memorando, entende que a realidade não pode ser alterada.
E querem eles ser Governo!
 
A CDU leu uma declaração política onde se provou da “Miséria Franciscana que a Grandes Opções do Plano para 2014 da Câmara Municipal não contém um cêntimo de investimento para a freguesia de Quiaios”.
Mais grave do que isto, foi a posição, de voto a favor, da Junta de Quiaios a uma aberração deste calibre, fazendo favor à maioria PS que governa o concelho.
 
Temas tratados, e que tiveram resposta pouco convincentes e esclarecedores por quem representava o Executivo da Junta:
- Piscina preparação da época balnear que se avizinha. A questão era saber se a sua manutenção e arranjo está a ser realizada. A exploração do bar a quem foi concionada e como foi obtida.
Quanto à primeira questão a resposta foi que; o trabalho de manutenção e arranjo deste equipamento está a ser executado pelo voluntariado.
A ser verdade, queremos informar que o disposto no art.º 4º do Decreto-Lei 29/30 de junho /87 Estatutos dos Eleitos Locais que, em parte transcrevemos.
Artigo 4.º
Deveres
No exercício das suas funções, os eleitos locais estão vinculados ao cumprimento dos seguintes princípios:
d) Não intervir em processo administrativo, acto ou contrato de direito público ou privado, nem participar na apresentação, discussão ou votação de assuntos em que tenha interesse ou intervenção, por si ou como representante ou gestor de negócios de outra pessoa, ou em que tenha interesse ou intervenção em idênticas qualidades o seu cônjuge, parente ou afim em linha recta ou até ao 2.º grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva em economia comum.
No que diz respeito à exploração do bar e a quem foi concessionado “ tem de perguntar à Sr.ª Presidente”.
Palavras param quê, são autarcas está tudo dito.
- Pretende a Junta reabrir a Comissão Social da Freguesia. Para o efeito pretende que façam parte dessa Comissão o Presidente da A.F- e um representante de cada força politica ai representada.
- Regimento da Assembleia de Freguesia foi aprovado por maioria.
A CDU absteve-se, com declaração de voto. O depoimento chamava a atenção para um Regimento bem elaborado e com horizontes bem definidos e realistas e por isso não podia votar CONTRA. Por outro lado votar a FAVOR seria dar aval ao artigo referente ao público. Salvaguardando apenas para as intervenções um limite de 5 minutos, ficando a critério do Presidenta da Mesa a réplica de uma segunda, ou mais, intervenção. Ora, não estando em causa pessoas mas sim o articulado, entendemos por bem votar na abstenção, com a certeza de que num futuro próximo elaborar uma alteração ao referido artigo com outros propósitos e orientações respeitadoras dos fregueses.
 
- Contas de Gerência de 2013. Foi aprovado por maioria as contas da gerência anterior. Das contas apresentadas consta um saldo para a gerência seguinte de 11.708,19€ (onze mil setecentos e oito euros e dezanove cêntimo).
 
- Delegação de competências. O executivo da Junta apresentou para apreciação e votação do Acordo de Execução 2014 com a Câmara Municipal da Fig. da Foz. Documento este de acordo com a Lei 75/2013 no seu art.131 e seguinte estabelece as novas capacidades para a Junta de Freguesia.
 
- Inventário da junta. Para além da Presidente e Tesoureira da Junta não terem comparecido à reunião da A.F., cujos motivos são pouco abonatórios e parcos na consistência. O sistema informática da Junta “determinou” ter o seu dia de folga e, vai daí, resolveu empanar neste dia ou nos dias que o antecederam. Portanto este ponto não foi apreciado e votado por falta de documentos. Só desgraças.
 
- Descargas ilegais., Foi pela CDU denunciada, as descargas ilegais de efluentes levadas a efeito pela Torricentro no Verão passado, vieram a ser confirmadas pela Agencia Portuguesa do Ambiente. Apos esta ratificação, abriu um processo e aplicou uma contra-ordenação. Diz-nos agora o executivo da Junta que a Torricentro exige que a JFQ lhe seja também instaurada idêntico processo contra ordenacional.
Para tentar resolver este processo a Sr.ª Presidente falou com a Câmara.
Os montantes não foram referidos.
 
- Eleição para o Parlamento Europeu 2014 - Quiaios
Os resultados, na freguesia de Quiaios, para o P.E 2014 foram os seguintes PS – 303, MPT – 55 BE – 44, MRPP – 12, CDU – 64, Aliança Portugal - 158 Numero de eleitores – 3037 Votantes – 795 (26.18%) Brancos - 80 Nulos - 29.
 
Resultado da votação de 2009 para o P.E. PS – 288, BE – 103, MRPP -12, CDU – 73 PPD – 196, CDS – 47 (a soma equivale 243), Numero de eleitores – 3083 Votantes – 885 (28.71%), Brancos - 94 Nulos -31.
Leituras e comparações: o PS ganha 15 votos o BE perde 57 votos a CDU perde 9 votos a Aliança Portugal perde 85 votos o MPT ganha 51 votos.
A abstenção aumentou (84.82%), o número de votantes e inscritos diminui, a CDU passou-a ser a terceira força política na freguesia. Quanto a vencedores a Freguesia continua no “vira o disco e toca o mesmo”.  
Depois admiram-se.