sábado, 31 de outubro de 2009

A DEBANDADA DO SRº. PRESIDENTE DA JUNTA E SEUS SEGUIDORES

Do resultado das eleições para as Autarquias do passado dia 11 do corrente mês para a Freguesia de Quiaios ressalta várias leituras de acordo com a óptica e prismas que entendemos, ou onde estivermos posicionados. Mas a verdade, é que uma leitura sobressai a todas elas: ninguém obteve a maioria absoluta. Dei-lhe as voltas que entenderem.

Foi com esta realidade que a CDU apresentou na Assembleia de Freguesia uma proposta consensual e agregadora da vontade do eleitorado:

PROPOSTA
Considerando que:

O quadro político para a freguesia,saído do acto eleitoral do dia 11 de Outubro p.p. ditou o fim das maiorias absolutas. Este é um facto inédito ao longo de três décadas.

As duas forças maioritárias acabaram em maiorias relativas, não podendo portanto, sozinhas, formar um executivo estável e sólido para o normal e desejável funcionamento da Junta de Freguesia. Dos resultados apurados constata-se que poderá competir à CDU a responsabilidade de ser o fiel da balança no ordenamento político nos órgãos da Freguesia. Estamos prontos para tal desafio.

A CDU rege-se por princípios, princípios orientadores programáticos e de transparência, a saber:
1 - Quem ganha as eleições, deve assumir a responsabilidade de direcção.
2 - A Mesa da Assembleia de Freguesia deve ser composta e dirigida pelas forças vencedoras.
3 - Não excluímos quem quer que seja do futuro executivo da Junta de Freguesia
.

Com base nestes pressupostos a CDU apresenta à Assembleia de Freguesia, reunida para o efeito, uma proposta abrangente, convergente e coerente com o sufrágio eleitoral.
Assim, para fazer parte, como Secretário, no futuro Executivo da Junta a CDU propõe o seu eleito:

Agostinho Manuel Pereira da Cruz

Quiaios 27 de Outubro de 2009
Agostinho M. P. Cruz (eleito pela CDU)

Quem assistiu ao desfecho do evento deu conta da fragilidade que esta gente teve para com o normal funcionamento da Democracia. Para quem não teve essa oportunidade, aqui fica o nosso relato dos acontecimentos no que diz respeito às votações para os vogais do executivo.

O Srº Presidente A.F. cessante, de acordo com a Lei, convidou o elemento da lista mais votada (José Augusto Marques - Quiaios Sempre) para presidir à primeira reunião Assembleia de Freguesia para efeitos de eleição dos vogais (secretário e tesoureiro) da Junta bem como presidente e secretários da mesa da assembleia de freguesia. Sob a sua presidência esclareceu a A.F. que, para as votações que se iriam seguir estão previstas em Lei duas maneiras: por lista ou uninominal, ambas por voto secreto e urna. A A.F. entendeu, por votação, que seria uninominal (nome a nome).

Passou-se então à apresentação de nomes para ocupar o cargo de secretário para o qual o Sr. Augusto Marques propôs António Balsas contrapondo a CDU, por proposta, o nome de Agostinho Cruz. Executada a votação (por voto secreto e com urna) o Srº Augusto Marques antes de saber os resultados e antecipando-se aos mesmos disse “ que se tinha proposto ao eleitorado com uma nova equipa e novas caras, e tudo o que saí-se deste âmbito renunciaria ao cargo”.
O eleito da CDU refutou que era uma visão abusiva dos resultados eleitorais, pois o eleitorado apenas lhe deu a Presidência da Junta e não a maioria absoluta para poder formar Executivo. O resultado do escrutínio foi: Sr. Pedreiro Balsas quatro votos a favor e Agostinho Cruz cinco votos a favor, passando portanto a ser o novo secretário da Junta.

De imediato se procedeu de igual modo para a eleição do tesoureiro da Junta tendo sido proposto pelo Sr. Augusto Marques a Sr.ª Lucília Certo e o Partido Socialista propôs a Dr.ª Ana Correia. O resultado deste escrutínio (por voto secreto e com urna) foi a Sr.ª Lucília Certo obteve quatro votos a favor e a Dr.ª Ana Correia cinco votos a favor passando a ser o tesoureiro da nova Junta.

Aqui chegados e já com o “verniz estalado” o Srº Augusto Marques (pôs em prática o que trazia em mente) declinou o cargo de Presidente da Junta, arrastando consigo, numa debandada colectiva, os restantes elementos da lista Quiaios Sempre. Numa atitude inqualificável, (pois foi parte operacional, activa e integrante desta solução ao propor os nomes e participar na sua votação) demonstrativa do seu mau perder e da sua natureza de quero posso e mando, decretou para os presentes “que não estava ali para lhe ser imposto o que quer que fosse”.

Tentou ainda o representante da CDU que o Srº voltasse atrás na sua posição, visto que a Freguesia de Quiaios era a mais prejudicada com o seu afastamento, considerando que acabavam de ser eleitas pessoas que estavam na disposição de com ele trabalhar em prol da Freguesia. Em vão, a posição estava tomada ponto final.

Com tais posições cabe perguntar: quais os objectivos que nortearam esta gente a candidatar-se? Adquiriram mais de 600 votos, que mandaram às malvas num abrir e fechar de olhos. Qual a explicação que vão dar?
Concluídas as votações e se fosse acatado o normal funcionamento da Democracia teríamos uma Junta a funcionar com o Sr. Augusto Marques (Q.S.) a Presidente, Agostinho Cruz (CDU) secretário e Dr.ª Ana Correia (P.S.) tesoureiro.
Alguém com bom censo vê neste elenco o princípio de um “autoritarismo”, “mentores de assalto ao poder”?
Afinal qual é, e quem tem, o sentido da responsabilidade?

Voltaremos ao assunto.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

E AGORA?

Acabou no passado dia 11 de Outubro, com a eleição para as Autarquias, um ciclo de escolhas a que não estávamos habituados. Foram três eleições, e respectivas campanhas eleitorais, num espaço de quatro meses “cansativos” e “enfadonhos” mas necessários. Como tudo na vida “não há mal que sempre dure, nem bem que sempre acabe”

No que diz respeito ao nosso concelho verificou-se uma mudança política na Autarquia; o Partido Socialista é de novo o condutor dos destinos da Câmara, numa posição de alguma fragilidade.
Já o mesmo não se pode escrever sobre a freguesia onde o presidente cessante foi reconduzido no cargo.

Queremos deixar para os nossos leitores a interpretação que fizemos dos resultados eleitorais, com a certeza porém de que quando o Povo consagra o seu voto nem sempre o faz com justiça.

- Como é do conhecimento concorriam as estas eleições para a Assembleia de Freguesia duas forças políticas (P.S. e CDU) e os “independentes” cujo lema de campanha era POR QUIAIOS, SEMPRE…. Sempre? Não, …só quando convém e chegado a ano de eleições, à conta do erário público, se faz obra cuja necessidade, importância e urgência deixam bem claro a demagogia, desfaçatez, e propagandística eleitoral.
Estes têm tanto de independentes como nós temos de “chineses”, basta ler a imprensa regional (D. Beiras 13/10/09) e lá vem “escarrapachado”: ”PSD apoia implicitamente os independentes de Quiaios e S.Pedro”. Palavras para quê? …. são artistas portugueses!

- Como também era do conhecimento geral, o anterior executivo da Junta tinha como seu Presidente “prepotente, arrogante, pouco afável e….de obras muito pouco ou quase nada assentando os seus dois mandatos em promessas não cumpridas etc. etc.”. Este tem sido a voz do povo a respeito deste Senhor.


- Do outro lado, do lado do P.S. era seu 1º candidato um Senhor que toda a freguesia conhece como estando na vida activa ao serviço da comunidade de Quiaios nos últimos 16 anos: teve assento nas Assembleias Municipal e de Freguesia bem como em executivos da Junta, e tinha por lema da campanha QUIAIOS COM RUMO.
Dá para rir, mas como estamos em presença de coisas muito sérias apenas perguntamos: e durante estes dezasseis anos por onde andou o rumo? Na Lua.

- Também se sabia que estas duas personalidades acabaram de desfazer uma coligação “caldeirada azeda” com a qual concorreram, e ganharam, ao acto eleitoral 2005/09.

- Em contraponto, a tudo isto se contrapôs a CDU que durante o mandato anterior, contou com dois representantes e que desenvolveu na Assembleia de Freguesia um trabalho com propostas sérias e apelativas mas que dado o facto de estarem numa A.F. dominada por uma maioria avassaladora fria e insensível aos problemas, essas passaram ao lado, pese embora terem sido sempre levadas ao público em geral pelo nosso Boletim.


Os eleitores sabiam destes, e outros, factos: tinham conhecimento de episódios desta gente: não desconheciam as atitudes e maneiras de estar á frente da coisa pública etc. etc.
Perante isto, o que disseram os eleitores?
Os eleitores não quiseram levar a sério aquela célebre frase do Eça de Queiroz no seu romance A Cidade e as Serras onde escreveu: “os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão”
Disseram que queriam mais do mesmo, e votaram nos “independentes” que usão e abusão do nome de Quiaios.
E agora?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ANÁLISE AO MANDATO (06/09) QUE AGORA TERMINA - CONCLUSÃO

(continuação)
- Na mais pura demagogia eleitoralista do executivo da Junta, veio lembrar à meses atrás (Maio) que a freguesia de Quiaios, segundo a carta desportiva do concelho elaborada em 2004, “é a que possui melhores equipamentos desportivos fora do perímetro urbano”.
Não sabemos quais as entidades, e os critérios que presidiram para se chegar a tal conclusão. O que questionamos é se nessas normas que orientaram para tal desfecho estão englobados os que descrevemos a seguir:
- Parque desportivo na Praia de Quiaios: para quando a execução de uns balneários e sanitários para os seus utentes? No mínimo carecia de instalação de um ponto de água. Nas duas fases de execução que teve (cuja responsabilidade e existência é vossa) não foi possível ver a falta destes equipamentos? Posteriormente veio a Junta fazer um exíguo e irrelevante sanitário o que não invalida o que acima escrevemos.
- Já que estamos a lembrar parques desportivos: que dizer do seu congénere do Ervedal? O abandono é notável. Com um barracão de chapa zincada, sofre do mesmo problema falta de água, balneários e sanitários. Não possui placas que indique a sua existência. Quem olha por este equipamento?
Não é demais lembrar, que este parque desportivo (?) está assente num terreno inicialmente previsto para a implantação do cemitério do Casal Novo, Ervedal e Cova da Serpe.

- A divulgada obra do arranjo urbanístico do Largo Padre Costa e Silva da responsabilidade da Câmara, a pedido do Executivo da Junta?
Feito e aprovado o projecto – em sessão camarária – foi colocada a concurso público com a respectiva adjudicação pela “exígua” quantia de 217.618, 81 € 1ª fase (43.000 contos na moeda antiga) cuja execução e conclusão seria nos primeiros seis (6) meses de 2009. Iniciada em Junho tinha a duração de 90 dias.
Sabendo que a autarquia não tem dinheiro para obras – tem um passivo de 66.1 M€ está nos primeiros lugares de um ranking de Autarquias más pagadoras e devedoras – reafirmamos: que a sua necessidade, importância e urgência deixam bem claro a demagogia, desfaçatez, e propagandística eleitoral com o conluio do executivo da Junta.

Srº Presidente.
Uma Junta de Freguesia que apela:
-Há realização de um campo de golfe, e esquece que 60% da freguesia não tem saneamento básico.
Uma Junta de Freguesia que apela:
-Há execução de uma zona industrial e não tem um terreno para oferecer para a sua dinamização.
Uma Junta de Freguesia que apela:
-Ao investimentos na área do turismo, comercio e restauração mas não oferece acessibilidades
Um tal Executivo já nada tem a dizer aos eleitores desta Freguesia, nada tem a fazer à frente dos seus destinos, bem como não está em condições de gerir mais quatro anos do seu percurso.
Foi, isso sim, um mandato gerido por um movimento cuja filosofia assentou na “discordância partidária de como são elaboradas as listas para as Autarquias “ resolvendo (em má hora, diga-se) candidatarem-se como independentes em linha com os mandatos anteriores, mas com outra roupagem.
Srº Presidente.
E se tiveram condições para elaborarem e planificar obra.
Durante estes oito anos que passaram à frente dos destinos da Freguesia tiveram todas as condições: políticas, partidárias, maiorias confortáveis e oposições concubinas. Nos executivos camarários a mesma filosofia, as maiorias do PS e PSD tiveram em conta esta Freguesia, este Executivo foi parte integrante – por convite – da Empresa Municipal Figueira Domus como vogal.
Temos toda a legitimidade de perguntar: o que resultou desta mais valia para a freguesia?
O que ficou destes “independentes” cujas orientações foram conduzidas por direcções utópicas e sem sentido ou programa político?
Uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
Uma Freguesia onde os problemas mais prementes continuam por equacionar e por resolver.
Estes “independentes” deixam um rasto, INCOLOR, INODORO E UM GOSTO MUITO AMARGO A ESTA FREGUESIA.
Quiaios 23 de Setembro de 2009
Arménio Maia Gonçalves
Manuel Maricato Mateus

ANÁLISE AO MANDATO (06/09) QUE AGORA TERMINA - 1

(continuação)

Por onde anda a tão propalada Ciclovia para a Praia de Quiaios? Alvo de várias posições do executivo Camarário na sua discussão e aprovação. Motivo aliás, pelo qual o Executivo da Junta elaborou um comunicado “estranhando” as posições dos vereadores do P.S.
Projecto este que com pompa e circunstância – na Imprensa Regional seria alvo de inverdades por parte da Junta – era uma obra para o actual mandato. Aliás no trilho do actual presidente da Câmara que em entrevista a um Jornal Regional no final de 2008, dizia:”que o ano 2009 era o ano de todas as Obras”.

Por onde “circula”a Ciclovia para o Colégio de Quiaios?
Durante este mandato não se ouviu falar sobre este assunto. Porquê?
Esta sim, de enorme interesse para Quiaios seus habitantes e utentes do Colégio. Prevista e orçamentada nos planos Plurianuais de Investimentos da Junta mas ignorada pelo Executivo.
Qual o motivo que levam a ser orçamentada e depois ignorada?
Quais os motivos de tão profundo silêncio?
Nem uma palavra, ou um sinal sequer de que se estava a trabalhar o assunto.

Voltamos, ao programa da Maioria “Quiaios Sempre” 2005.

Carta Educativa do Concelho da Figueira
“Estamos a trabalhar com o apoio da Câmara no sentido de avançar com a criação do Centro Escolar Integrado que permita a ocupação das crianças durante todo o dia. Este espaço contemplará igualmente campos de jogos ao ar livre abertos à população em horário pós escolar, e a instalação de uma piscina coberta”.

Sabendo como sabemos que este é um projecto do Governo Central e não de uma Autarquia ou de uma Junta de Freguesia cabe perguntar: onde anda? Para quando a sua construção? Para onde foi desviado?
O que sabemos é que fecharam mais duas escolas do ensino básico na freguesia (Casal Novo e Cova da Serpe). A freguesia ficou mais pobre.
Para onde forão as crianças?
Além de esperar o resultado das reuniões com os pais e professores, qual foi o papel da Junta para evitar este encerramento?

Piscinas

Desde 2006 que se anda a comunicar que o projecto de remodelação geral das piscinas, de acordo com normas exigidas, está no IDP. Entretanto as épocas balneares vão passando com as dificuldades próprias.
Srº Presidente
Estas seriam, em síntese, as grandes – e necessárias – obras de que esta Freguesia com urgência carecia e que (como comprovamos) nenhuma delas teve o condão de sensibilizar os horizontes desta maioria para o bem-estar dos seus habitantes.
No entanto não queremos terminar sem mencionar outras obras (as pequenas) que deveriam ter sido executadas, e que dariam, (sem dúvida) uma outra maneira de viver nesta terra:
- A não execução de uma rotunda á entrada de Quiaios pela estrada de Cabanas junto às bombas de abastecimento.
(“Construir rotundas nas entradas da Vila”
Assim dizia o vosso programa eleitoral de 2001 quando candidatos pelo PS. Já não se lembram? É esclarecedor, é do queijo que comem.) Do que foi prometido há realidade vai uma enorme disparidade para pior.
- Passeios e regulação das águas pluviais nos diversos lugares da Freguesia (ex. Ervedal, Murtinheira etc.).
- Campanhas de sensibilização das Populações para o problema dos lixos e ecopontos (proposta do Pres. da Mesa A.F. e aprovada por unanimidade).
- Tratando ainda este problema a não execução de plataformas para os contentores e ecopontos em variados pontos da Freguesia (ex. Murtinheira).
- A intimação feita pela Junta aos proprietários dos terrenos ao longo da estrada para a praia no sentido de cortarem as árvores e suas ramagens. A coberto de um ofício camarário e com a sobranceria com que foi feita demonstra bem a intenção.
Em conclusão: nem uns nem outros fizeram o desbaste, o problema permanece.
- No cruzamento do Ervedal (EN 109) imponha-se uma rotunda.
- EN 109 a não execução de passagem superiores (Cova da Serpe) nesta via uma vez que, segundo o executivo, existe terreno para o fazer.
- A melhoria das bermas na sua extensão.
- A pintura no pavimento de passadeiras junto às paragens para os utentes, na EN 109.
- A entrada por Cabanas que continua a ser um problema dado ser feita em curva, seguida de duas curvas e contra curvas.
- Na Avenida Manuel Bento na Praia de Quiaios, que dizer dos lençóis de água que se formam quando chove? Fruto de desleixo por parte da Junta no que diz respeito à limpeza das sarjetas.
Em devido tempo foi avisada (por mais de uma vez) da situação.
(continua)

ANÁLISE AO MANDATO (06/09) QUE AGORA TERMINA

EDITORIAL:
No anterior boletim, escrevemos a intervenção do Arménio:”avançou com a necessidade de proibição de estacionamento junto à casa do Sr. Manuel Augusto, no Largo S. Sebastião”. Fomos informados de que a casa já não pertence a este Srº mas sim a sua filha Carina Figueiredo. Aqui fica a rectificação e os pedidos de desculpas.
Com a edição deste Boletim terminamos um ciclo de quatro anos em que nos propusemos editá-lo após cada reunião da Assembleia de Freguesia. Esta foi uma promessa eleitoral que cumprimos.
Nesta última edição não queremos fugir ao que foi sempre a nossa linha orientadora: dar a conhecer as nossas iniciativas na A.F. Este é o documento apresentado na última A.F. realizada no dia 23 de Setembro. É um documento grande, extenso sabemo-lo, mas é um testemunho para ser lido e não para ser ler.

Transcrevemos na íntegra, a visão da CDU ao que ficou por realizar e às promessas feitas pelos actuais detentores do poder na Junta no mandato 2006/2009.



(Nota:porque é um documento extenso iremos apresentá-lo por três vezes de duas folhas cada)


PROMESSAS

Escassos dias nos separam de nova consulta eleitoral para as Autarquias, portanto esta é a última Assembleia de Freguesia (A.F.) do mandato 2006/2009. Por via deste facto chegamos à conclusão de que a maioria dos presentes já não farão parte do próximo órgão autárquico a ser eleito.
Também por vias destes factos – e levando a sério o que foi dito na imprensa regional ”saem com o sentimento do dever cumprido” – deixamos nesta A.F. uma análise ao que foi este poder e as promessas enganosamente oferecidas pela maioria Quiaios Sempre (Lista de Independentes).
Promessas anunciadas e transformadas em objectivos num programa eleitoral que urge recordar, em final de mandato.
1460 dias passaram, findos os quais se impõem algumas questões:
- O que ganhou a Freguesia com este mandato falsamente independente?
- Onde estão as obras prometidas, ou outras não prometidas, com as quais esta terra, e as suas gentes, possam estar orgulhosas?

Muitas interrogações se podiam aqui argumentar, mas não vale a pena os resultados estão à vista.
É angustiante e preocupante no estado em que deixam esta Freguesia.
Num exame que sem ser exaustivo ou pretensioso procuramos dar a conhecer factos indesmentíveis para que conste no futuro, e faça parte como testemunho da memória colectiva desta Freguesia.

Comecemos pois, por citar o que consta no programa eleitoral da Maioria “Quiaios Sempre em 2005”:

Saneamento Básico
“Devemos fechar o ciclo do saneamento básico em toda a freguesia e continuar a resolver as questões pontuais de mau funcionamento”
Sabendo como sabemos que a responsabilidade é da Câmara Municipal/Águas da Figueira não podemos de imputar culpas à Junta de Freguesia no retardar desta obras.
Dado que as entidades responsáveis, em tempo oportuno (Dezembro 2007) enviaram para a Junta peças desenhadas onde indicava obras a concretizar Ervedal e Casal Novo (?), apesar de moções e protestos aprovados em A.F. estas obras mais não passaram de uma miragem.
Passado o mandato, o que temos? 60% da freguesia não possui este serviço básico primário e fundamental.
Não nos atirem essa frase feita “de que não há dinheiro derivado à crise internacional”.

Acessibilidades
Voltamos a citar o que consta no programa eleitoral da Maioria “Quiaios Sempre em 2005”:
“A construção da Circular Rodoviária Exterior de Quiaios já definida no actual mandato (2001), vai criar um espaço entre a povoação e esta via, que se situa dentro da Rede Natura 2000, para o qual importa cativar fundos comunitários”

Onde está a Circular Rodoviária Externa a Quiaios? Depois transvestida em Variante a Quiaios – com uma zona pedonal – foi matéria de pedido a fundos comunitários feitos ao QREN – pela Comunidade Intermunicipal B. Mondego (?) – para a sua execução, vindo posteriormente a ser (nos jornais) declarado pelo Junta que se iria fazer em duas fases:
-a primeira entre Colégio de Quiaios e a Praia
-a segunda ligação ao nó da A17 mais tarde.
(continua)