quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ANÁLISE AO MANDATO (06/09) QUE AGORA TERMINA - CONCLUSÃO

(continuação)
- Na mais pura demagogia eleitoralista do executivo da Junta, veio lembrar à meses atrás (Maio) que a freguesia de Quiaios, segundo a carta desportiva do concelho elaborada em 2004, “é a que possui melhores equipamentos desportivos fora do perímetro urbano”.
Não sabemos quais as entidades, e os critérios que presidiram para se chegar a tal conclusão. O que questionamos é se nessas normas que orientaram para tal desfecho estão englobados os que descrevemos a seguir:
- Parque desportivo na Praia de Quiaios: para quando a execução de uns balneários e sanitários para os seus utentes? No mínimo carecia de instalação de um ponto de água. Nas duas fases de execução que teve (cuja responsabilidade e existência é vossa) não foi possível ver a falta destes equipamentos? Posteriormente veio a Junta fazer um exíguo e irrelevante sanitário o que não invalida o que acima escrevemos.
- Já que estamos a lembrar parques desportivos: que dizer do seu congénere do Ervedal? O abandono é notável. Com um barracão de chapa zincada, sofre do mesmo problema falta de água, balneários e sanitários. Não possui placas que indique a sua existência. Quem olha por este equipamento?
Não é demais lembrar, que este parque desportivo (?) está assente num terreno inicialmente previsto para a implantação do cemitério do Casal Novo, Ervedal e Cova da Serpe.

- A divulgada obra do arranjo urbanístico do Largo Padre Costa e Silva da responsabilidade da Câmara, a pedido do Executivo da Junta?
Feito e aprovado o projecto – em sessão camarária – foi colocada a concurso público com a respectiva adjudicação pela “exígua” quantia de 217.618, 81 € 1ª fase (43.000 contos na moeda antiga) cuja execução e conclusão seria nos primeiros seis (6) meses de 2009. Iniciada em Junho tinha a duração de 90 dias.
Sabendo que a autarquia não tem dinheiro para obras – tem um passivo de 66.1 M€ está nos primeiros lugares de um ranking de Autarquias más pagadoras e devedoras – reafirmamos: que a sua necessidade, importância e urgência deixam bem claro a demagogia, desfaçatez, e propagandística eleitoral com o conluio do executivo da Junta.

Srº Presidente.
Uma Junta de Freguesia que apela:
-Há realização de um campo de golfe, e esquece que 60% da freguesia não tem saneamento básico.
Uma Junta de Freguesia que apela:
-Há execução de uma zona industrial e não tem um terreno para oferecer para a sua dinamização.
Uma Junta de Freguesia que apela:
-Ao investimentos na área do turismo, comercio e restauração mas não oferece acessibilidades
Um tal Executivo já nada tem a dizer aos eleitores desta Freguesia, nada tem a fazer à frente dos seus destinos, bem como não está em condições de gerir mais quatro anos do seu percurso.
Foi, isso sim, um mandato gerido por um movimento cuja filosofia assentou na “discordância partidária de como são elaboradas as listas para as Autarquias “ resolvendo (em má hora, diga-se) candidatarem-se como independentes em linha com os mandatos anteriores, mas com outra roupagem.
Srº Presidente.
E se tiveram condições para elaborarem e planificar obra.
Durante estes oito anos que passaram à frente dos destinos da Freguesia tiveram todas as condições: políticas, partidárias, maiorias confortáveis e oposições concubinas. Nos executivos camarários a mesma filosofia, as maiorias do PS e PSD tiveram em conta esta Freguesia, este Executivo foi parte integrante – por convite – da Empresa Municipal Figueira Domus como vogal.
Temos toda a legitimidade de perguntar: o que resultou desta mais valia para a freguesia?
O que ficou destes “independentes” cujas orientações foram conduzidas por direcções utópicas e sem sentido ou programa político?
Uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
Uma Freguesia onde os problemas mais prementes continuam por equacionar e por resolver.
Estes “independentes” deixam um rasto, INCOLOR, INODORO E UM GOSTO MUITO AMARGO A ESTA FREGUESIA.
Quiaios 23 de Setembro de 2009
Arménio Maia Gonçalves
Manuel Maricato Mateus

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