O Boletim nº 21/2011 escrevia sobre o assunto; Ponto 3.2 –
Análise e votação da proposta de investimento da empresa AURFLO-SUN-Montagem e
Aluguer de bungalows, Lda.
Como é do conhecimento da freguesia
esta empresa está instalada nos terrenos da junta de freguesia em estado de
graça, o que quer dizer sem pagar qualquer renda.
O contrato, com a duração de 7 anos
renováveis de 4 em 4 anos, em que a Junta receberá, só partir de Maio 2012, a renda de 1000€/ mês com actualizações anuais
previstas na Lei.
Esta empresa,
com o espírito empreendedor, apresentou um bonito e vistoso projecto para um
resort acompanhado de zonas verdes e um campo de golfe com 19 buracos que rondará,
segundo os proponentes, um investimento na ordem dos dois milhões e meio de euros.
Segundo o presidente da junta é preciso falar com a autarquia para que seja considerado no PDM.
A A.F. depois de examinar o referido projecto gostou do que viu e aprovou por unanimidade a iniciativa.
Esclareceu o Presidente da Junta que o
empreendedor, Belga, está para fechar a
empresa ficando em “águas de bacalhau”, e no meio de tanto buraco caiu,
o investimento de dois milhões e meio de euros.
Mais, o contrato firmado mencionava que a
partir do mês de Maio 2012 a
empresa começaria a pagar 1000€ mês,
vamos a entrar no terceiro mês e não se vê a cor do dinheiro.
Esta história traz à memória outra em todo
idêntica. Neste caso, com a agravante de que a Junta, ao tempo, vendeu 13.980 metros quadrados de terreno
para a concretização de um empreendimento. Passados estes anos, o solo lá está
a criar mato e coelhos, o investimento “nicles”.
Falamos é claro, do terreno do Sindicato dos Bancários do Centro.
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