terça-feira, 6 de janeiro de 2015

7º ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE QUIAIOS


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 EDITORIAL:

BOAS FESTAS. BOM ANO DE 2015.

Em resultado das eleições de 29 de Setembro de 2013, com o acto de posse no dia 20 de Outubro do mesmo ano, deu-se início a mais um mandato para a Assembleia de Freguesia de Quiaios.

Com a entrega do Boletim nº 37, completa-se um ano e três meses com nova administração, mais ou menos 455 dias. Vamos a balanço.

Ao decidirem entrar num acordo de viabilização da proposta apresentada pela Presidente, o PSD/Somos Figueira, cúmplice, deu o Executivo da Junta ao PS, deixando-o em roda livre para governar sem serem fiscalizados.

Assim, desde a tentativa do favorecimento de familiares em trabalho para a Junta; a concretização de um despedimento de um trabalhador, cujo processo é tudo menos transparente., provando nestes casos a incompetência e desconhecimento das leis; delegar competência dos membros do Executivo a funcionários; encobrindo, não transcrevendo em acta informações importantes como no caso de contratação de uma empresa externa de contabilidade, não se sabendo como foi contratada, se por convite ou concurso público, ficando por esclarecer o nome, o termo e os custos. Enfim, um rol de acontecimentos que com um elemento da CDU no executivo não ocorriam.

E quanto à participação da CDU:

- Quatro propostas, uma por A.F.

- Várias moções

- Perguntas ao executivo individuais e em conjunto com a restante A.F.

- Diversos correios eletrónicos com diferentes perguntas, sugestões e denúncias que não obtiveram resposta.

- Continuação da publicação de um Boletim com o que de mais relevante e significativo se passa na A.F.

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QUIAIOS E O SEU POTENCIAL TURISTICO… A ENTREVISTA.


Coincidindo com a passagem do primeiro ano de mandato, a Sr.ª Presidente brinda-nos nas páginas do semanário local, com uma entrevista que tem algo de preocupante.


A protagonista da peça realça, ao cabo de um ano de mandato, a alma e coração com que abraçou este sonho, reconhecendo de seguida, a desilusão com a realidade. Muitas promessas por cumprir, da parte da Autarquia, e muitas mais pela sigla Viver Quiaios com Paixão. Mantem a esperança de que isto ainda não acabou. Pois não.


Sr.ª Presidente, tenha presente que o futuro não é nada risonho para a freguesia. O investimento da Autarquia na freguesia é nulo.


Turismo. Essa “galinha dos ovos de ouro” que tão mal tratado é nesta freguesia.


- É tratar bem o turismo: a estrada das matas, e caminho para a praia da Costinha nas condições e aspecto existentes. Será fomentar o turismo e respeitar quem cá vem.


- É tratar bem o turismo: o caminho que leva os veraneantes para as Praias seja feito por dentro da Vila com recurso a incómodos e tempos de espera quando a rua Direita se encontra obstruída com trânsito.


- É tratar bem o turismo: quando se ignora as dificuldades dos (5) comerciantes da Praia, no inverno, vendo-se na obrigação de fecharem a maior parte dos dias de semana em virtude dos impostos e taxa a que estão sujeitos pela Autarquia.


- É tratar bem o turismo: a famigerada estrada do “enforca cães”, que no verão passado foi motivo de uma intervenção. Arranjo a despachar, sem o mínimo de coerência, de estudo e com trabalhos que de profissionais deixam muito a desejar. Volvidos meses e com as primeiras chuvas colocaram a nu tudo o que afirmamos. Está intransitável.


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P.D.M. DO CONCELHO EM DISCUSSÂO… NA JUNTA


O pedido do Executivo, com o intuito de se pronunciar sobre o mesmo até ao início de dezembro p.p., realizou-se uma reunião consultiva com elementos da A.F. e pessoas da terra para uma análise opinativa que ajudasse a elaborar um completo e digno parecer sobre o documento.


Está em causa o estudo do tempo do Eng.º Aguiar de Carvalho e que Santana Lopes abriu para discussão. Examinar o que de novo vinha inscrito no documento para a Freguesia era o objectivo, e se nada de novo, ou de relevante estivesse inscrito, então pela mão do executivo se apresente à Autarquia o que por bem entendesse para a freguesia.


Com efeito o documento nada de novo introduz nas pretensões para freguesia. Entendeu-se dar conselhos ao executivo da Junta que fizesse propostas há muito reivindicada. Como por exemplo a circular externa a Quiaios com início na rotunda da saída da A17 via Matas Nacionais com o seu términos entroncando na Rua António Simões Parente/Av. Manuel Bento na Praia de Quiaios.


“ISSO É UTÓPICO”, disseram em uníssono os “bons” filhos da Terra presentes na reunião. Contrapondo que era de insistir na variante a Quiaios com início na Sr.ª da Graça via Jardim de Infância e seu fim algures na estrada para a Praia, junto à Vinha Grande.


Aqui chegados, cabe um esclarecimento. Esta variante vem do tempo do Augusto Marques e passou para o Carlos Rabadão, presentes na reunião. Consta que o desenho do traçado em planta, perfis transversais e longitudinal, demais peças do projecto estão aprovados, faltando apenas um parecer ambiental a ser emitido pela Câmara. De notar ainda, que já está marcada, pelos serviços camarários, o eixo da estrada para se proceder às expropriações. Por isso é um dado adquirido a realização desta via, não se entende porque se continua a “chover no molhado”.


Os “bons” filhos da terra deram uma demonstração perfeita de que se estão marimbando para a freguesia, com opiniões contraditórias e radicalmente opostas àquelas que se propuseram e defenderam em programas e campanhas eleitorais concorrentes à A.F.


A CDU insistiu da necessidade de se propor esse traçado no PDM e para o efeito levou uma proposta para ser discutida e votada na A.F. de Dezembro. A discussão foi feita como “gato por cima de brasas”, a despachar. A votação teve o seguinte resultado; 8 votos contra (PS, PSD) e 1 a favor (CDU).


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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA


Sábado, 20 de dezembro p.p. 15,00h sala das sessões da Junta de Freguesia, realizou-se a 7ª A.F. do ano.


Depois de lido o expediente veio a aprovação, por unanimidade, da acta da reunião anterior.


-Voto de louvor a atletas de Quiaios, pela participação e conquista de títulos mundiais de Powerlifting, que decorreu em Palm Beach (Flórida, EUA) no respectivo Campeonato do Mundo. Aprovado por unanimidade


-Proposta para institucionalizar o dia da Freguesia a 23 de Agosto. Não esperávamos que a proposta fosse colocada em cima da mesa verbalmente pelo PSD na voz do Presidente. Sem considerações documentadas, enquadramento histórico ou práticas que justifiquem.


A proposta foi aprovada por unanimidade. A CDU votou a favor pela justeza da data para a freguesia.


- Moção apresentada pela CDU sobre a proposta do O. G. Estado 2015 que, mais um ano, retira às autarquias elevadas quantias de dinheiro, pondo em causa muitos serviços.


O agravamento do volume de transferências; verba para os transportes escolares insuficientes; imposição de restrições no domínio dos recursos humano, etc. etc. são malfeitorias que o Orçamento contém.


Perante cenário pouco animador, e de esbulho ao Poder Local, a A.F. recusou aprovar esta moção com os votos: contra os 4 elementos do PSD, coadjuvados por 2 elementos do PS, 1 voto a favor da CDU e 2 abstenções dos restantes elementos do PS.


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PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTO E ORÇAMENTO DE 2015


Os planos plurianuais de investimento são um instrumento que os executivos têm de realizar. Executá-los é outra coisa bastante diferente.


O investimento feito em 2014, na beneficiação da piscina e no parque de campismo, foi de 22.500,00€ e 20.000,00€ respectivamente. Os totais facturados: 22.812,60€ nas piscinas, e 128.947,80€ no parque de campismo.


Em 2015, para os mesmos equipamentos prevê-se despesas; 15.000,00€, desinvestimento, nas piscinas e um aumento no parque de campismo 25.000,00€.


Quanto às receitas: piscinas 30.000,00€ e parque de campismo 140.000,00€.


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Questionada, pela CDU, sobre a rúbrica 051006 Lojas do Mercado. No ano transacto foi previsto, em orçamento, uma receita de 8.000,00€, que dava uma renda mais ou menos 134,00€ mensais. Para o ano de 2015 é esperado uma receita de 9.000,00€ o que passa a renda para 150,00€ mensais. Por conseguinte um aumento, que julgamos dentro da Lei.


E quanto às outras despesas, água e luz? Essas, para nossa surpresa, são pagas pela Junta de Freguesia. Voltámos a questionar o executivo da veracidade da afirmação. Depois de uma certa confusão e hesitação, o esclarecimento lá veio. A água e luz referente ao mercado são suportadas pela Junta. Ponto final.


         Estabelecida a discussão, colocou-se novas questões. De quem é o desleixo, leviandade, e incompetência de manter este equipamento nesta forma? E os danos que causou às contas da Junta após a sua inauguração em abril de 2003?


Claro que fomos “mimados” com acusações ao fazer parte de A.F. passadas e não ter levantado o problema. Narrativa e notória desculpa esfarrapada de fuga às responsabilidades e competências inerentes a quem tinha o dever de resolver este problema.


Srs. do PS e PSD, não basta concordar que o princípio está errado. Sabemos que os responsáveis têm rosto e siglas, são as forças políticas que ao longo destes anos, por turnos, vêm governando a freguesia. Por isso, têm que assumir o ónus das culpas e dar explicações sobre o assunto.


Fomos elucidados que os contratos estão assim desde o começo. “Já encontrámos assim”, e por isso não vale a pena mexer. Desculpas de mau pagador.


A justificação é outra, e bem diferente. A falta de coragem em mexer nos contratos revela que melindrar, afrontar ou colocar em “cheque” interesses instalados, em bancas e lojas, perpetuamente, nos mesmos indivíduos não é boa conselheira. Talvez não seja, mas dá votos.


Quando estamos à frente de organismos públicos e a gerir o interesse público, temos que assumir o odioso da questão.


Voltaremos ao assunto em futuras A.F.


Este orçamento foi aprovado com os votos favoráveis do PS, abstenção do PSD e contra a CDU.


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Outras rubricas, orçamento para o ano de 2015, despesas;


0202 Aquisição de serviços


02020101 Encargos das instalações - Eletricidade - 30.000,00€


02020102 Encargos das instalações - Água - 23.500,00€


020202 Limpeza e higiene - 7.500,00€


020203 Conservação de bens-5.000,00€


020209 Comunicações - 7.500,00€


020210 Transportes - 500,00€


020211 Representação dos serviços - 20,00€


020212 Seguros - 4.000,00€


020213 Deslocações e estadas - 20,00€


020214 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria - 2.000,00€


020215 Formação - 20,00€


020216 Seminários, exposições e similares - 20,00€


020217 Publicidade - 2.000,00€


020218 Vigilância e segurança - 3.000,00€


020219 Assistência técnica - 5.720,00€


020220 Outros trabalhos especializados - 13.500,00€


020225 Outros serviços - 15.000,00€.


A próxima A.F. é em Abril.


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

6º ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE QUIAIOS





EDITORIAL:
Após uma turbulenta época balnear no que se refere a nadadores-salvadores, bandeira azul e concessionários com episódios rocambolescos vindo a público na imprensa local. O hastear da bandeira azul em meados de julho. Algum tempo depois o seu arreamento. Na semana seguinte voltou ao lugar, de onde nunca deveria ter saído, se as entidades oficiais dessem mais atenção a estas coisas. A Câmara que se candidata à bandeira azul nas praias do Concelho, e a ela que se deve imputar o laxismo de tal situação.
Os nadadores-salvadores que deveriam chegar mas não vieram. Os concessionários que atempadamente não conseguiram a contratação de nadadores-salvadores.
         Limpeza das areias e vegetação dos passadiços foi executada com a época balnear a decorrer. E só parte dela. Explicando melhor.
Na A. F. de junho, sugerimos ao Executivo da Junta que limpasse, de ambos os lados do passadiço na praia, as areias e vegetação com recurso a máquina.
De imediato fomos acusados, pelo “encarregado  político” do PS na A. F. Sr. Antero, de cairmos em contradição dado que a CDU é defensora do meio ambiente e com esta proposta estávamos a por em causa a duna primária ou dunar. Vamos por partes.
O passadiço está ou não constituído na duna primária? Está. Portanto, tudo em seu redor é duna primária. Com recurso a máquina executou-se, e bem, o trabalho de limpeza e desobstrução do lado nascente do passadiço. Porque não se fez do lado poente? Continuam os cabeços de areia e a vegetação, a eles inerentes, sobre a passagem a atrapalhar os transeuntes. Não entendemos a obstinação.
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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Cumprindo uma deliberação, por unanimidade, da A.F. de junho, realizou-se, na sede da Associação de Moradores do Casal Novo e Saibreira, (A.M.C.N.S.) a 6ª Assembleia de Freguesia de Quiaios, ou seja fora de portas. Saudamos a iniciativa e esperamos que durante o mandato se percorra nos restantes lugares da freguesia, aonde for exequível.
Com a sala da Associação cheia de munícipes, interessados e determinados em fazer valer as suas reivindicações para a solução dos problemas existentes, e são muitos. Feita a saudação aos presentes, com a deferência explicativa da realização da A. F. iniciou-se a reunião.
A secretária começou por ler o expediente recebido no espaço que medeia as A.F.
- Aprovou-se, por unanimidade, a acta nº5 da reunião anterior, depois de algumas rectificações.
- Por iniciativa do Presidente da Mesa foi proposto um voto de pesar pela morte de Manuel Rabadão recentemente falecido. Foi aprovado por unanimidade.

- Voto de agradecimento a Maria Isabel Loureiro e Maria Carlos Loureiro pela oferta de livros para a biblioteca da Praia de Quiaios. Voto aprovado por unanimidade.

- Comemorações dos 500 anos do Foral à Vila de Quiaios.

Um voto de louvor à Comissão Executiva pela forma com que se empenhou nas referidas celebrações.

O voto foi aprovado por unanimidade. E quanto custou o acontecimento?

Segundo o executivo da Junta, e depois de solicitado a diversas empresas (metálicas, de pedra, de electricidade e de animação) os respectivos orçamentos, foram analisados, comparados e adjudicados, ficando a obra no valor de 3.348,18€.

Uma curiosidade à volta deste tema. Na acta nº 15/2014 da Junta de freguesia, folha nº3 ponto nº 7, pode ler-se: “o executivo da junta deliberou propor à A.F. a aprovação de um voto de empenho na organização das referidas comemorações”

O voto foi apresentado pelos eleitos do P.S. na A.F. Falhou aqui qualquer coisa. Organizem-se.

- Porque estamos a falar de contas, convém dar a conhecer as despesas e receitas das duas principais fontes de rendimento da Junta; piscina e parque de campismo.

No orçamento, para o ano em curso para a piscina, a Junta antevia uma despesa de 22.500€, e uma receita de 30.000€. Passada a época balnear, e apuradas as contas temos uma despesa 15.634,38€ e a receita de 22.812,60€.

E quanto ao P. de Campismo, a previsão era de uma despesa de 23.000€ para uma receita de 100.000€. Diz-nos as contas apresentadas, no controlo orçamental, que houve uma despesa de 3.567,21€ e uma receita de 114.834,19€.

- Carta do Pedro Daniel Nunes da Silva Bento.

Por iniciativa do autor foi enviado, via correio registado, ao Presidente da mesa da A.F. uma carta de contestação ao despedimento, Resolução do Contrato, enviada pelo executivo da Junta.

O executivo pela voz da Sr.ª Presidente não ficou, nada, satisfeita com a iniciativa dado que essa missiva tinha como destinatário a sua pessoa e não tinha que ser discutida em A.F. Como emana da lei o assunto em causa, gestão do pessoal e conflitos laborais, é da responsabilidade da Junta.

         Sendo verdade, também não deixa de ser realidade que a carta foi enviada para a A.F. e o seu Presidente originaria um grave precedente se a censurasse ou a encobrisse dos restantes membros.

Vamos aos factos: oficio dirigido ao Pedro, e entregue por mão, onde se pode ler:“ a conduta de V.Exª tem vindo a manifestar ao longo do exercício das suas funções, no âmbito do Contrato emprego celebrado em 28/6/2014, e após varias advertências por parte do Executivo, a mesma em nada se alterou “

Em resposta o visado contrapõe:

“Foi com surpresa que no passado dia 31 de agosto fui confrontado por v. Exª de me despedir, alegadamente por desrespeito ao seu pai Sr. Manuel Lorigo, a exercer voluntariado nas piscinas da Praia de Quiaios. De imediato prontifiquei-me a estar na presença de todos os elementos do executivo, bem como do Sr. Lorigo e restante colegas de trabalho para esclarecer que tal nunca tinha acontecido. Contudo a Sr. Presidente entendeu que não seria necessário”

         Sendo um conflito de trabalho, e existindo um contrato, assinado pelas partes, a Resolução do Contrato não deveria ser por ofício, e muito menos entregue em mão, procedimento errado retirando a razão aos seus executantes, mas sim uma nota de culpa enviado pelo correio registado com aviso de receção a notificar a outra parte.

Na parte final do seu ofício refere, a Junta: “ Face ao exposto, decidiu o Executivo J.Q. após reunião extraordinária do dia 31/9/2014 proceder a resolução do contrato com V. Ex.ª com base no articulado”

Ao ser confrontada com a exibição do documento (acta) que certifica-se esta decisão, o executivo respondeu que não existia. Não queríamos acreditar no que se acabava de dizer. A reunião que decidiu pôr fim ao contrato de trabalho foi uma conversa de amigos, produzida não se sabe onde mas com o intuito de julgar em causa própria. Muito bem. Foi mau demais para ser verdade, tanta incúria.

A A.F. perante o que ouviu, e após tentativa de esclarecer outros pontos, aconselhou o executivo a abordar com o Pedro a resolução do problema da conclusão do contrato, e rever a sua posição muito fragilizada e incómoda da legalidade. Acreditamos a sua resolução e rapidamente.

- Com o apoio jurídico da Autarquia, foi enviado pela Junta de Freguesia um parecer ao DRAP, em resposta ao não pagamento (19.830,02€) da última entrega do PRODER referente à limpeza das matas e respectivas mães d’agua.

- Circular interna. Lembram-se? Aquela que o executivo da Junta anterior, executivo actual e Câmara Municipal deram como prioridade de realização, e para o qual faltava, um estudo de impacto ambiental, que era relativamente simples e que seria feito na Câmara, pelos seus técnicos.

- Entrada de Quiaios por Cabanas. Rotunda das bombas de combustível.

Obras, quando? O projecto estava pronto no mandato anterior.

- Pintura das vias (eixo e bermas), estacionamento, lugares para pessoas portadoras de deficiência, ordenamento de trânsito, colocação de sinais de trânsito verticais etc. etc.

Perguntou-se ao Executivo se tinha novidades sobre estes assuntos. Resposta curta e seca; NÃO TENHO NADA A DIZER.

Os elementos deste departamento de Trânsito da Autarquia são uns pantomineiros.

- Intervenções do público. As mágoas recaíram em problemas que vem de longe, com barbas, e há muito reclamadas a sua execução. Carecem de saneamento básico, (inconcebível, que em pleno século XXI uma das condições primários de cidadania e dignificação humana, não seja uma prioridade); caminhos por alcatroar; valas de escoamento de águas por manilhar; valetas por concluir; depois da Autoestrada concluída ficaram caminhos tapados e cuja circulação era fundamental para a entrada de propriedades; sinais de trânsito por colocar;  contentores, lixos, vidrões etc. etc.

Um inumerado de situações a que o Executivo respondeu que faria conforme as solicitações e disponibilidade dos recursos, recusando a ideia de um abandono daquelas populações.

Em conclusão, deixamos a nossa contribuição para a resolução do problema. As populações têm de tomar em mãos a decisão deste problema, se querem deixar de ter a vida infernizada. Em conjunto com a Associação de Moradores e o Executivo da Junta tem de se reunir e fazer esforços de um entendimento para que durante uns fins-de-semana, e aos poucos, irem colocando as manilhas nos locais necessitados. Claro que a Junta tem de fornecer os materiais e maquinaria. A não ser assim, nunca mais terão o problema resolvido. Era assim que a CDU procederia se fôssemos Junta de Freguesia.

- Refeições escolares para os alunos da Escola Básica 1º ciclo Quiaios.

“É a escola com piores condições do Concelho”. Conclusão investigada por várias entidades e dadas a conhecer pelo Executivo da Junta na A.F.

Com a presença de uma delegação de Pais, esta declaração, veio para cima da mesa na discussão do local onde deveria ser servida as refeições aos alunos. Até aqui eram fornecidas e servidas pela Casa do Povo, nas suas instalações.

Com o novo ano escolar veio um novo concurso, um novo fornecedor, CERCIFOZ-LAVOS, que não tem de arranjar local para as servir. Aqui começa o problema. Então o que temos? Temos as refeições, e uma sala de aula desactivada para servir como refeitório. O Executivo, Pais e encarregados de educação não aceitaram por falta de condições. O Executivo da Junta propôs, à Autarquia, a cobertura e fecho da parte posterior do recreio da escola e para isso apresentou um projecto. A autarquia não tem verba para esta realização. Foram dadas como alternativa o Grupo Instrução e Recreio Quiaense (G.I.R.Q.) e a Cruz Vermelha. Afastado o G.I.R.Q., a Câmara disponibilizou-se em executar as obras de melhoramento de um espaço existente cedido para o efeito pela Cruz Vermelha. Ou os Pais avançam com uma atitude enérgica, ou impasse permanece. Entretanto, todos os dias as crianças têm de comer na sala de aula desactivada sem condições.

DEPUTADO DO PCP NA FIGUEIRA DA FOZ


 
O deputado do Partido Comunista Português Miguel Tiago esteve ontem,13 de outubro, na Figueira da Foz a convite da Comissão Concelhia do PCP, e cujo programa versava reuniões de trabalho e visitas com as seguintes entidades:
- Centro de Protecção e Recuperação de Animais Marinhos de Quiaios.
- CIMPOR, pedreira do C. Mondego
- Associação S.O.S. Cabedelo
- Associação BodyBoard Foz do Mondego
Em todas elas, ouve uma franca troca de opiniões e de posições acerca das diversas actividades e projectos nomeadamente no que refere as preocupações com o assoreamento a norte e no interior da Barra da Figueira da Foz em contraponto com a acelerada erosão da zona sul do mesmo molhe. Situação que poe em risco as populações e actividades humanas na referida zona.
        Sobre estes problemas comprometeu-se, o PCP, através do deputado e do seu grupo parlamentar, interrogar o Governo podendo inclusivamente haver uma acção parlamentar, mais concreta sobre estas questões.  
À noite, num restaurante da Morraceira, o deputado terminou a sua visita ao nosso concelho, participando num jantar que reuniu largas dezenas de apoiantes da lista  CDU concorrente às intercalares de S. Pedro no próximo domingo dia 19 de outubro.
 
Comissão Concelhia da Fig. da Foz do PCP  

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

5ª ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE QUIAIOS, CONVOCATÓRIA







Ordem do Dia


Sessão Ordinária de 27 de Setembro de 2014

Nos termos do disposto no ponto 2 do Artº 53º da Lei 75/2013, de 12 de Setembro, distribuo e publico a Ordem de Trabalhos, que inclui a Ordem do Dia, para a Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia,


no próximo dia 27 de Setembro de 2014, pelas 15h, que se realiza nas instalações da Associação
de Moradores do Casal Novo e Saibreira (antiga escola primária), no Casal Novo.







1. Período antes da Ordem do dia
1.1. Leitura de expediente

1.2. Intervenções de índole geral

2. Período de intervenção do público


3. Período da Ordem do Dia
3.1. Apreciação da informação escrita da actividade da Junta de Freguesia

3.2. Apreciação e votação do Protocolo de Cedência de viatura da Junta à Delegação de Quiaios da

Cruz Vermelha

3.3. Informação, análise e discussão relativamente ao fornecimento das refeições escolares na

Escola Básica do 1º Ciclo de Quiaios


Quiaios, 21 de Setembro de 2014

O Presidente da Assembleia de Freguesia
(António José Bento Marinheiro)

quarta-feira, 23 de julho de 2014

PRESIDENTE DA JUNTA DE QUIAIOS ASSINA E ANULA CONTRATO COM FAMILIAR.

 

Fernanda Lorigo, presidente da junta de Quiaios. FOTO JOT'ALVES
Fernanda Lorigo, presidente da junta de Quiaios. FOTO JOT’ALVES
A presidente da Junta de Freguesia de Quiaios (PS), Fernanda Lorigo, anulou o contrato de trabalho sazonal que assinara com o seu pai, que se encarrega da manutenção da piscina da Praia de Quiaios há 17 anos.
Mas esta foi a primeira vez que a junta lhe fez um contrato, coincidindo com o primeiro ano de mandato da filha. Nos anos anteriores, exerceu funções em regime de prestação de serviços, pagos à hora.
“O assunto foi discutido na assembleia de freguesia e todos os elementos tiveram acesso à documentação solicitada. O contrato foi anulado porque a presidente da junta assim o entendeu”, declarou Fernanda Lorigo ao DIÁRIO AS BEIRAS, dando o assunto por encerrado.
A decisão foi tomada na sequência dos protestos da oposição, que indagou a autarca de Quiaios na assembleia de freguesia.

terça-feira, 22 de julho de 2014

ASSIM VAI O VERÃO NA PRAIA DE QUIAIOS.

FOTO JOT'ALVES
FOTO JOT’ALVES
No início da semana ainda se viam ervas de tamanho generoso em alguns passeios e outros espaços públicos da Praia de Quiaios, merecendo a censura de moradores e comerciantes locais, queixando-se estes que os visitantes ficam com uma imagem negativa da localidade turística.
Por seu lado, a areia que o vento depositou no inverno nos estrados de madeira que dão acesso às praias estava a ser removida.
As ervas estavam secas, porque a Junta de Quiaios havia aplicado herbicida, para facilitar o corte e a remoção da vegetação. A limpeza não foi feita antes do início da época balnear porque “houve necessidade de reprogramar” a agenda das equipas da Câmara da Figueira da Foz, justifica o vereador do Ambiente, Carlos Monteiro.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE 30 DE JUNHO 2014




Caminhamos a passos largos para o primeiro ano de mandato desta legislatura. Com nova gente, uma nova maioria relativa e rotativa. Cabe aqui uma pregunta, à qual daremos resposta quando fizermos o balanço de um ano de existência, essa questão é a de sempre; como está a freguesia depois desta “mudança” de caras e de organização política. Lembrar, que a freguesia mudou de actores políticos, (PSD para PS).
         Segundo os residentes nos Órgãos da Freguesia as queixas começam por ser muitas, desde as limitações humanas acabando nos recursos financeiros. Desculpas de mau pagador, pois quando da candidatura e campanha eleitoral todos os candidatos tinham a noção exacta das dificuldades inerentes às autarquias locais.
Era bom não haver passado, não era?
Não haver; piscina com gravíssimos problemas de resolução, manutenção e conservação muito dispendiosas, parque de campismo com um rol de questões de gravidade processual a sua resolução não se avizinha nada fácil nos anos mais próximos, um complexo urbanístico que por mais voltas e voltinhas que deem, para contornar as Leis, a sua resolução não é clara e muito menos célere. Fruto de erros e cedência para a sua implantação inerente à especulação imobiliária, saneamento ausente em grande parte da freguesia, e onde já existe a sua funcionalidade deixa muito a desejar, acessibilidades uma exigência de várias gerações de quiaiosenses que as entidades oficiais e autárquicas teimam em ignorar etc. etc. etc. uma freguesia que continua refém e presa de políticas e políticos mentirosas.
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Decorreu no passado dia 30 de junho a 5º sessão ordinária da A.F.
Com início às 21,30h a ordem de trabalhos, não sendo extensa, os pontos nela contidos provocaram um debate prolongado, vivo e leal que teve o seu fim pelas 3,05h da madrugada.
- Com algumas alterações, de última hora, foi aprovada, por unanimidade, a acta da sessão anterior.
Também por unanimidade foram aprovados dois votos de pesar pelo desaparecimento de duas personalidades ligadas ao poder local e ao concelho, o presidente da ANAFRE e Azenha Gomes, este com um minuto de silêncio.
- Época balnear os concecionários da praia desejam abrir a época com a inclusão de nadadores-salvadores na sua área de influência. A sua contratação não está fácil.
A contratação de um nadador-salvador para a piscina da Praia está a cargo da Junta de Freguesia. Não, não é bem assim. Segundo informou o Executivo pode ser um vigilante. Perguntamos se sabia nadar. Risos.
- Foi pela Autarquia adjudicada à empresa SUMA a limpeza das praias do concelho. Só agora, 1 de julho, vem limpar a praia. Caricato.
- Lavadouros Cova da Serpe, Saibreira em total desleixo; sem água, por pintar e com os terrenos envolventes cheios de matos e silvas. Numa palavra, necessitam de ser intervencionados.
- Fontenário de Cabanas buraco com algum tempo para se colocar grelha. Está orçamentado, há dinheiro para executar. Então porque não se faz?
- Circular externa e interna nada de novo.
         Depois do que se passou na última A. F., a ausência premeditada, e não justificada, da Presidente e Tesoureira do Executivo da Junta de Freguesia, nada nos admira que atitudes idênticas, ou muito próximas, venham a acontecer.
         Resolveu a A.F. colocar uma serie de questões em torno dos problemas da freguesia. Abordaremos alguns em conformidade ao espaço.
- As passadeiras sobre as dunas na Praia de Quiaios estão cheias de areia. Junto ao bar “Bar’t” estas foram limpas esta semana (semana da Assembleia). É o início da limpeza de tudo? Qual foi o critério por terem começado por uma zona de acesso à praia quase não utilizada nesta fase, e não pelas zonas mais movimentadas, visto ser espectável que a zona principal da praia estivesse limpa?
Executivo - Relativamente à empreitada para a manutenção dos passadiços na Praia de Quiaios, informamos que diligenciámos no sentido de ultrapassar a questão no momento imediatamente a seguir às intempéries que devastaram todo o litoral, mais precisamente no dia 25 de fevereiro, notificando a APA/ARH, com conhecimento à CMFF. Entretanto, ao longo do tempo, insistimos junto da CMFF para que nos informasse do ponto da situação, tendo recebido, a 15 de abril, informação da Sra. Vereadora Ana Carvalho, comunicando que a APA/ARH informara de que o contrato de empreitada para os passadiços se encontrava para aprovação junto do Tribunal de Contas. Neste momento, importa registar que foram feitas diligências posteriores, nomeadamente para a CCDRC, no âmbito do Acordo de Parceria assinado a 3 de Outubro de 2007 e que prevê o fornecimento de material para reparação/manutenção dos passadiços.
Fizemo-lo mesmo não tendo a certeza de que o mesmo ainda estaria em vigor, dado que o último pedido que se encontra em arquivo na pasta referente ao assunto data de 9 de Maio de 2011 e o acordo referir, na sua cláusula quarta, que o período de vigência “é de um ano automaticamente prorrogado se não for denunciado por qualquer das partes por uma antecedência mínima de três meses”. A CCDRC indeferiu, entretanto, o pedido por entender que a responsabilidade pela matéria em causa pertence aos serviços da APA”, entidade para a qual já tinha seguido o nosso pedido inicial. Reiterámos o pedido para aquela instituição que nos respondeu, no dia 29 de maio, que a ARH do Centronão dispõe atualmente de stock suficiente para a manutenção de todas as estruturas que carecem de intervenção nas praias do Litoral Centro e que esta intervenção fora incluída no Plano de Ação de Valorização e Proteção do Litoral 2012-2015, uma ação para a reabilitação, desmonte e construção de passadiços em praias do Litoral Centro, no âmbito de candidatura a efetuar ao POVT”, que abrange a praia de Quiaios e que, segundo informaram, “devido a vários condicionantes” ainda não foi possível o seu início. Na posse desta informação, solicitámos de imediato à CMFF auxílio para a manutenção das estruturas que se encontram danificadas na Praia de Quiaios e Murtinheira, reencaminhando para o Sr. Vereador Carlos Monteiro todo o processo, aguardando neste momento a sua conclusão através do fornecimento do material solicitado
- Quanto à Piscina da Praia de Quiaios. Percebe-se pela informação escrita distribuída pelo Executivo que arrumaram o armazém e estão a intervir na maquinaria. Quem está a fazer a intervenção? É prestação de serviços? É serviço de voluntariado? Quem foi a pessoa contratada para realizar o trabalho na casa das máquinas?
Executivo - A arrumação de o armazém e limpeza geral da piscina e pinturas ficou a cargo do voluntariado.
Quanto á manutenção de serviço. Em maio foi deliberado, pela Junta, adjudicar por ajuste directo a aquisição de serviços de manutenção da Piscina da Praia de Quiaios. Esta adjudicação irá custar aos cofres da Freguesia 5.400€. Fazendo as contas aos meses que dura o contrato de aquisição, junho, julho, agosto e setembro, dá uma mensalidade de 1.350€. As despesas inerentes a esta manutenção estão a cargo da Junta.   
    Perante os factos, comprovados pelas actas da Junta, entendeu A.F. questionar o processo e sua legalidade contratual.
Com a entrada em vigor da lei 75/2013, Lei Relvas, a exploração das valências públicas, que era obrigatório ser efectuado por concurso público passou a ser executado por meio de convites até um plafom de 75.000€ (?). É na base desta artimanha que o Executivo da Junta se escuda para fazer o contrato sem a aprovação ou fiscalização da Assembleia de Freguesia que passou a ser ignorada com o novo articulado da Lei.
O processo está viciado à partida. Como?
Os convites foram feitos, no mínimo, a três pessoas. Duas, por razões várias disseram não estarem interessados, declinando o convite, ficando assim o caminho aberto para a pessoa que gravita, há longos anos, em torno da babuje do poder. Não se entende, que esta adjudicação sendo de uma área específica e técnica, os convites tenham sido endereçados a comerciante e ex. marítimos.  
O Executivo, com base em pareceres jurídicos favorável (Gabinete Jurídicos camarário) sobre a legalidade do acto, entendeu fazer o referido contrato, que começava assim; - 1º outorgante é a Junta de Freguesia representada pela Presidente Maria F. M. Lorigo e o 2º outorgante Manuel P. S. Lorigo. ELUCIDATIVO.
    A longa discussão que se seguiu demonstrou a violação grosseira de diversos diplomas; lei do procedimento administrativo, estatutos dos autarcas entre outros regimes jurídicos.
Fez-se apelo ao bom senso do Executivo para o seu recuo e consequente anulação do contrato. Em contra partida inicia-se uma sequência de consultas ao Ministério Público para aferir da sua legalidade.
No final, imperou o bom senso a Sr.ª Presidente foi sensível ao apelo da A.F. e anulou o contrato, esclarecendo que o visado continuaria a trabalhar na piscina como voluntário.
A CDU, deixou bem claro a sua posição. Depois das consultas efectuadas reagiremos em conformidade. Não concordamos com os métodos de procedimento por meio de convite. Há empresas habilitadas para executar o trabalho e devem ser consultadas.
- Quanto à questão do Hotel, referente à descarga ilegal de efluentes. Em que ponto se encontra esta situação, visto ter havido condenação, e supostamente a Junta de Freguesia também estar a ser implicada?
Executivo - No dia 30 de Janeiro, a JFQ rececionou um ofício da APA/ARH, relativo ao “Processo de contraordenação – Torricentro Construções do Centro, SA”, solicitando esclarecimentos à Junta de Freguesia de Quiaios no que respeita à matéria dos autos. Esta solicitação resulta da contestação apresentada pela Torricentro, que implica a JFQ no processo, em virtude de, na sequência do processo de loteamento/alvará 7/87, ter ligado a rede de esgotos e águas residuais daqueles fogos à ETAR da
Torricentro, o que, segundo a arguida, a par de um aumento da densidade populacional da Praia de Quiaios, terá alegadamente esgotado a capacidade de absorção da referida ETAR, originando as referidas descargas de efluentes a céu aberto. Ao Executivo da Junta em funções coube, em primeira lugar e dentro do prazo legal estabelecido para a resposta, informar a APA, através de ofício, das diligências que se propunha a tomar, acrescentando que, oportunamente, enviaria esclarecimentos mais profícuos. Estas diligências passaram, numa primeira fazer, por confirmar a informação constante nos autos, o que fez recorrendo à CMFF, às Águas da Figueira e à própria arguida. Após a confirmação desta factualidade, o Executivo diligenciou no sentido de reunir todas as entidades envolvidas no processo, reunião que teve lugar no local das descargas referenciadas no processo. Deste encontro, e após confirmação dos factos relatados, e por forma a evitar futuras descargas, definiu-se uma solução provisória que passaria por encaminhar, através da colocação de tubos a descoberto, as descargas de esgotos e águas residuais para a ETAR de Quiaios. Entretanto, já posteriormente, foi feito um projeto definitivo que passará pela construção de uma Estação Elevatória no Loteamento Quiaios 2 que será ligada à ETAR de Quiaios, empreitada que debelará o problema de forma permanente.
 
- A próxima A.F. é em Setembro e será no Casal Novo na sede da Associação de Desenvolvimento do Casal Novo. Dia e hora a designar.
 


domingo, 22 de junho de 2014

PERGUNTAS COLOCADAS AO EXECUTIVO DA JUNTA


























 Exma. Sra.
Presidente do Executivo da Junta de Freguesia de Quiaios,


Dada a sua ausência, e como decidido na última sessão da Assembleia de Freguesia de Quiaios
realizada a 30 de Abril de 2014, compete-me enviar a V. Exa. um conjunto de questões que foram

colocadas pelos membros que constituem esta Assembleia, e que não obtiveram resposta, ou cuja
resposta foi considerada insuficiente.
Solicito, assim, resposta a estas questões por forma a delas dar conhecimento à Assembleia tão
breve quanto possível.


1. Os votos aprovados na última sessão da Assembleia (27.12.2013) chegaram aos
destinatários, já que não foram referidos na Assembleia Municipal?
2. As passadeiras sobre as dunas na Praia de Quiaios estão cheias de areia. Junto ao bar
“Bar’t” estas foram limpas esta semana (semana da Assembleia). É o início da limpeza de
tudo? Qual foi o critério por terem começado por uma zona de acesso à praia quase não
utilizada nesta fase, e não pelas zonas mais movimentadas, visto ser espectável que a zona
principal da praia estivesse limpa?
3. Sobre a manutenção das passadeiras, e segundo informação distribuída, a ARH informou
que o contrato de empreitada está no Tribunal de Contas. O que é que se passa com esta
empreitada?
4. Os limites da freguesia foram alterados. As placas que delimitam a mesma mantêm-se nos
mesmos locais da anterior delimitação. Há algum plano da Câmara Municipal para proceder
a esta alteração ou cabe à Junta de Freguesia repor estas placas?
5. A 15 de Junho abre a época balnear. Está alguma coisa tratada? Quanto aos nadadores salvadores
como está a ser tratada a questão da contratação destes? É a Câmara que 
trata? É por concurso? Quem tem essa responsabilidade?
6. Quanto à questão do Hotel, referente à descarga ilegal de efluentes. Em que ponto se
encontra esta situação, visto ter havido condenação, e supostamente a Junta de Freguesia
também estar a ser implicada?
7. A Assembleia gostaria de ser esclarecida sobre uma questão enviada por em elemento, via
email, ao Executivo, e que tem a ver com a suspensão do PU da Praia, e sobre o
estabelecimento de medidas preventivas, como foi divulgado na comunicação social. O que
é que o Executivo sabe sobre o assunto e qual é o seu envolvimento?
8. Quanto à Piscina da Praia de Quiaios. Percebe-se pela informação escrita distribuída pelo
Executivo que arrumaram o armazém e estão a intervir na maquinaria. Quem está a fazer a
intervenção? É prestação de serviços? É serviço de voluntariado? Quem foi a pessoa
contratada para realizar o trabalho na casa das máquinas?
9. Quanto à dívida à Segurança Social. Foi apresentada uma declaração de não dívida, isto é, a Segurança Social assume que não há dívida, e segundo depoimento do anterior Presidente na sessão, foi sempre pago tudo o que esta entidade definiu que se tinha que se lhes pagar.
Será que não pagámos a dobrar? Será que deveríamos ter pago o valor indicado sem contestar?





10. É intenção do Executivo contestar formalmente junto da Segurança Social o atraso na


libertação da reforma da Mª Eugénia? E é intenção contestar o facto de durante muito


tempo a própria Segurança Social ter na plataforma online a taxa errada, sem que esta


pudesse ser alterada, e que agora esta entidade conteste o dinheiro em falta?


11. Supostamente a Junta de Freguesia perdeu o direito ao usufruto de gasóleo agrícola por


causa da dívida à Segurança Social. Será que esta declaração (de não dívida) não servia para


este propósito, já que estava válida?


12. Quando é que o Executivo teve conhecimento desta dívida, visto ter sido deliberado em


Abril o pagamento da mesma?


13. Qual a posição do Executivo sobre o Acordo de Execução de Delegação de Competências


firmado com a CMFF, nomeadamente quanto à relação entre o valor total transferido e as


competências atribuídas?


14. Relativamente à Revisão Orçamental, a Assembleia gostaria de saber os critérios e a


justificação para distribuição dos valores pelas respectivas rúbricas.


Foi por vários elementos manifestada a intenção de colocar mais questões, mas estas foram


aquelas às quais foi solicitada resposta.


Com consideração,


O Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia











(António José Bento Marinheiro